sábado, 27 de novembro de 2010

Programa A liga - Band - Drogas

A Liga - Drogas - 14/09/10 - Parte 1/7


A Liga - Drogas - 14/09/10 - Parte 2/7


A LIGA - Drogas - 14/09/2010 - Parte 3/7


A Liga – Drogas - 14/09/10 - Parte 4/7


A Liga - Drogas - 14/09/10 - Parte 5/7


A Liga - Drogas - 14/09/10 - Parte 6/7


A LIGA - Drogas - 14/09/2010 - Parte 7/7

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

URGENTE - Curso - SAE: aplicação na Enfermagem Psiquiátrica - últimas vagas

Temas abordados:

· Conceito de SAE e processo de enfermagem

· Bases legais para a implementação da SAE

· Introdução às teorias de enfermagem

· Processo de enfermagem de Wanda Horta

· Semiologia e semiotécnica para enfermagem

· Histórico de Enfermagem

· Diagnóstico de Enfermagem

· Raciocínio diagnóstico

· Prescrição de Enfermagem

· Anotação de Enfermagem

· Evolução de Enfermagem

· Modelos de impressos e diretrizes de elaboração


Data: 27 de novembro (8h00 às 17h00)
Investimento: R$ 100,00

* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break

Informações:

CP Consultoria e Treinamento
Fone: 11 2601 3608 ou 2865 3286
http://www.enfermagempsiquiatrica.com.br/page_6.html

Saúde mental: hora de avançar

O Ministério da Saúde apontou recentemente, na IV Conferência de Saúde Mental, para a necessidade de aperfeiçoar as políticas públicas de saúde mental, sugerindo mudanças como a criação de grupos de ajuda mútua de doentes mentais, a ampliação em todo o país dos CAPS III (Centros de Atenção Psicossocial) e a implementação de política nacional de combate ao crack.

Em São Paulo, a prefeitura inaugurou o primeiro Serviço de Atendimento Integral ao Dependente, com leitos de curta permanência e apoio psicossocial para dependentes de drogas, e o governo estadual criou o primeiro "AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Psiquiatria", para atendimento ambulatorial e multidisciplinar nas especialidades de vários tipos de transtornos e doenças psiquiátricas. Por sua vez, o governo federal inaugurou um Centro de Referência de Combate ao Crack em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Essas medidas foram resultado da luta da opinião pública esclarecida, de profissionais de saúde e de órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público de São Paulo, pela melhoria dos serviços de saúde mental do SUS.

Nessa área, existe muita falta de informação e disputa ideológica. Mas os problemas são apartidários: abandono de moradores de rua dependentes de crack ou portadores de distúrbios psíquicos, descaso com os indivíduos semirresponsáveis ou inimputáveis que cometem crimes e cumprem medidas de segurança em locais inadequados, falta de tratamento para adolescentes que cumprem internação por ato infracional, e outras situações de descumprimento da Lei 10.216/2001. Essa lei foi uma grande conquista, pois redirecionou o modelo de assistência em saúde mental no país. Ela permite a internação psiquiátrica se o paciente concordar ou, em caso de não consentimento ou imperiosa necessidade, internação compulsória por decisão de um juiz, com fiscalização do MP.

Se a lei é excelente, por que o Brasil chegou a este ponto? O poder público não tem investido como se esperava em formação e capacitação das equipes de pronto-socorro, unidades básicas de saúde e do Programa de Saúde da Família, relegando aos pacientes o tratamento em universidades ou comunidades terapêuticas privadas. O princípio de atendimento integral em saúde mental, que o SUS deve proporcionar por determinação constitucional, aponta para equipamentos imprescindíveis que não são considerados, inexistindo motivo para não haver, pelo menos, hospital especializado em grandes cidades.

As iniciativas inovadoras dos gestores do SUS, portanto, aparecem no momento em que a sociedade civil não suporta mais descaso. Mas não nos enganemos: somente a cobrança da opinião pública e dos profissionais de saúde, com fiscalização de órgãos como o Ministério Público, possibilitará aos portadores de transtorno mental "acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades", como determina a lei.

REYNALDO MAPELLI JR. é promotor de Justiça e coordenador de Saúde Pública do Ministério Público-SP.

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/11/04/saude-mental-hora-de-avancar-922948808.asp

Saúde mental dos mendigos é debatida em Curitiba

A saúde mental da população de rua foi o tema de um encontro realizado pelo Ministério Público do Paraná em conjunto com o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e outras entidades.

Os moradores de rua enfrentam problemas nesta área, especialmente quanto ao abuso de substâncias tóxicas. Participaram do encontro representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde de Curitiba, que discutiram os projetos existentes para o atendimento desta população.

O Ministério da Saúde levou para o seminário a experiência do programa Consultório de Rua, que disponibiliza um serviço móvel para a população de rua em cidades com mais de 500 mil habitantes. No Paraná, Curitiba e Maringá já estão aplicando o projeto.

Cada Consultório de Rua conta com um médico psiquiatra e um psicólogo, além de outros profissionais das áreas da Saúde e Assistência Social. O atendimento acontece uma vez por semana. A primeira saída da equipe em Curitiba ocorreu em junho deste ano.

Segundo Cristiane Venetikides, coordenadora do programa de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde, o Consultório de Rua se tornou a ponte entre os moradores de rua e o sistema de saúde.

“No dia seguinte ao atendimento na rua, a equipe continua trabalhando para encaminhar o morador de rua e preparar o serviço para recebê-lo. Tem facilitado muito o acesso”, explica. O trabalho consegue resultado quando a equipe do Consultório de Rua estabelece um vínculo com a população.

Leonildo Monteiro, representante do Paraná no MNPR, destaca que o programa tem ajudado a população de rua, mas ainda falta muito para auxiliar os moradores quanto à saúde mental.

“São anos e anos sem debate. Precisamos de uma política séria, com um atendimento sério, que encaminhe o morador de rua para tratamento e depois haja uma política de habitação. Senão, ele se recupera e vai para onde depois?”, questiona.

Joyce Carvalho
http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/490973/?noticia=SAUDE+MENTAL+DOS+MENDIGOS+E+DEBATIDA+EM+CURITIBA

domingo, 14 de novembro de 2010

Livro - Manejo do paciente psiquiátrico grave

Gente, um dos capítulos deste livro foi escrito por mim. Encontrei esta resenha sobre o livro na Revista Brasileira de Psiquiatrica - escrita pelo Pedro Altenfelder. Não resisti, e postei no blog... rsrsrs

O livro Manejo do Paciente Psiquiátrico Grave versa a respeito dos variados enfoques e intervenções aplicados por uma equipe multidisciplinar a pacientes do Centro de Atenção Integrada a Saúde Mental da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (CAISM), referência em manejo de casos psiquiátricos de elevado grau de complexidade.

Organizado por Marsal Sanches, Ricardo Riyoti Uchida e Sergio Tamai, o livro se divide em duas seções: Aspectos Gerais e Tópicos Especiais. Essas seções são compostas por capítulos elaborados tanto por psiquiatras como por profissionais de psicologia, enfermagem, terapia ocupacional e serviço social do CAISM, o que confere ao texto um interessante formato diversificado em olhares e conceitos, muito congruente e sintonizado ao desenho de uma equipe de saúde mental que se propõe a tratar pacientes psiquiátricos complexos em sua apresentação psicopatológica e manejo.

Na primeira seção, são abordados temas relacionados à conceituação e ao tratamento de pacientes graves tanto em regime de internação como em processo de estabilização e reabilitação sob o enfoque de hospital-dia. Encontramos aqui o referencial teórico-prático, permeado pela importante conceituação de manejo de caso que orienta a atuação multiprofissional do referido serviço, além da fundamentação da abordagem familiar, terapia ocupacional e psicoterapia aplicada a esse perfil de pacientes denominados como portadores de transtorno mental grave (TMG). Finalizando, encontramos um capítulo que foca a intervenção psicofarmacológica - seus riscos, estratégias de abordagem e aderência, relação custo-benefício e variáveis do tratamento.

A seção seguinte é composta por capítulos que possuem uma maior especificidade, como o enfoque de pacientes graves em relação ao uso de substâncias psicoativas, o manejo do paciente idoso portador de TMG e dos pacientes com transtorno de personalidade, incluindo um interessante relato de seu impacto tanto emocional como financeiro às equipes de saúde mental. Não poderia deixar de citar também nessa seção o elucidativo capítulo de emergências psiquiátricas, assunto em relação ao qual o CAISM se apresenta como referência na formação de profissionais de saúde bem como no manejo de casos clínico-psiquiátricos graves em seu pronto socorro; encontramos aqui a abordagem de técnicas de contenção tanto física como farmacológica, bem como o perfil diagnóstico de pacientes que se encontram em estado de emergência psiquiátrica. Finalizando a seção, temos a discussão das comorbidades clínicas, gestação e puerpério, bem como dois capítulos que trazem como tema os aspectos psicodinâmicos e éticos relacionados ao atendimento do paciente grave.

O livro revela seu valor à medida que nos fornece um referencial teórico e vivencial necessário a abordagem e entendimento do paciente psiquiátrico grave, apresentando como modelo uma instituição que possui larga experiência na abordagem de casos complexos sob o modelo multidisciplinar.

Como profissional que atua em sua prática diária junto à equipe multidisciplinar, focando pacientes em regime de hospital-dia, a grande maioria portadora de TMG, não posso deixar de citar o livro Manejo do Paciente Psiquiátrico Grave como importante referência na literatura especializada a profissionais da área da saúde mental que possuam em seu campo de atuação o interesse por tal perfil de pacientes ou que queiram de forma clara e aprazível enriquecer seu conhecimento a respeito do assunto.

Pedro Altenfelder Silva

Centro de Reabilitação e Hospital-Dia, Instituto de Psiquiatria, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil

Link - Cérebro e Alzheimer

Link - Conceitos básicos sobre o cérebro e A Doença de Alzheimer e o Cérebro
Contribuição da Nataly Miyatake

http://www.alz.org/alzheimers_disease_4719.asp

Vale a pena!!!