Dependência Química para Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
Carga horária: 8 horas
Data: 30 de Julho - sexta feira (8h00 as 17h00)
Investimento: R$ 50,00
* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break
Psicofarmacologia para Enfermeiros
Carga Horária: 48h
Datas:
15 de Agosto (domingo - 08h00 as 17h00)
29 de Agosto (domingo - 08h00 as 17h00)
19 de Setembro (domingo - 08h00 as 17h00)
26 de Setembro (domingo - 08h00 as 17h00)
17 de Outubro (domingo - 08h00 as 17h00)
07 de Novembro (domingo - 08h00 as 17h00)
Investimento: Taxa de Matrícula: R$ 30,00 Curso: 3X R$ 85,00
* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break
Psiquiatria infantil – Conceitos Básicos
Carga horária: 8 horas
Data: 21 de Agosto - Sábado (8h00 às 17h00)
Investimento: R$ 70,00
* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break
Sessão CINE-PQ
Filme: “Perfume de mulher”
Tema abordado: Depressão
Data: 27 de agosto - 6a feira - 14h
Investimento: R$ 20,00
Carga horária: 4 horas
*Certificado e apostila inclusos
Dependência Química para Enfermeiros
Carga horária: 12 horas
Datas: 24 e 25 de Setembro - sexta feira (8h00 às 17h00) e sábado (8h00 às 12h00)
Investimento: R$ 80,00
* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break
Cinema e Psiquiatria
Carga horária: 8 horas
Data: 02 de Outubro - Sábado (8h00 às 17h00)
Investimento: R$ 70,00
* Inclui certificado de participação, apostila e coffee break
Informações:
CP Consultoria e Treinamento
http://www.enfermagempsiquiatrica.com.br/page_6.html
Fone: 11 2601 3608 ou 2865 3286
Um espaço para trocarmos experiências sobre a Enfermagem Psiquiátrica e a Saúde Mental no Brasil
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
CNJ inicia mutirão para levantar irregularidades em manicômios judiciais
A situação dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, os chamados manicômios judiciais, é o novo alvo do mutirão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que começou hoje (12) em Salvador (BA) e deve percorrer instituições em todo o país.
De acordo com o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Márcio André Keppler Fraga, mais que produzir um relatório com a radiografia do sistema psiquiátrico de custódia, o governo quer “apontar soluções” para os problemas verificados durante o mutirão.
O primeiro local visitado pelo CNJ foi o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Salvador, onde, segundo Keppler, foram identificadas situações que deverão se repetir durante as inspeções. “São problemas de atendimento mais digno, questões de recursos humanos, carência de pessoal qualificado, questões materiais, questões de higiene, de alimentação”, afirmou.
O principal desafio, no entanto, será a situação de detentos com problemas mentais que estão internados há muito mais tempo que o previsto na lei. Considerados inimputáveis, os pacientes de saúde mental não estão sujeitos ao Código Penal, que prevê pena máxima de 30 anos. No entanto, muitos deles acabam esquecidos nos manicômios judiciais e o tempo da medida de segurança acaba ultrapassando esse limite.
“O que ocorre em muitos casos é que o inimputável acaba recebendo um tratamento mais grave que o próprio criminoso. Ele é jogado lá [em um manicômio judicial] e não tem prazo para sair. Acaba institucionalizado, fica sem contato com a família, sem lugar para recebê-lo, fica lá cumprindo uma situação absolutamente surreal. Pode ficar preso ad eternum”, disse.
Segundo Keppler, a solução para os problemas em instituições psiquiátricas de custódia “não é apenas jurídica”, e deve incluir parcerias com as áreas de saúde e direitos humanos. “Temos que trazer para a cena esse problema que não tem visibilidade muito boa e é um problema sério, de saúde pública, de segurança pública”.
Um dos gargalos do sistema de custódia para doentes mentais é a implementação da Lei 10.216, da Reforma Psiquiátrica, que prevê a substituição da abordagem hospitalar por tratamento de base comunitária para os pacientes de saúde mental, inclusive para os que cumprem medida de segurança.
Agência Brasil
http://www.dgabc.com.br/News/5820868/cnj-inicia-mutirao-para-levantar-irregularidades-em-manicomios-judiciais.aspx
De acordo com o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Márcio André Keppler Fraga, mais que produzir um relatório com a radiografia do sistema psiquiátrico de custódia, o governo quer “apontar soluções” para os problemas verificados durante o mutirão.
O primeiro local visitado pelo CNJ foi o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Salvador, onde, segundo Keppler, foram identificadas situações que deverão se repetir durante as inspeções. “São problemas de atendimento mais digno, questões de recursos humanos, carência de pessoal qualificado, questões materiais, questões de higiene, de alimentação”, afirmou.
O principal desafio, no entanto, será a situação de detentos com problemas mentais que estão internados há muito mais tempo que o previsto na lei. Considerados inimputáveis, os pacientes de saúde mental não estão sujeitos ao Código Penal, que prevê pena máxima de 30 anos. No entanto, muitos deles acabam esquecidos nos manicômios judiciais e o tempo da medida de segurança acaba ultrapassando esse limite.
“O que ocorre em muitos casos é que o inimputável acaba recebendo um tratamento mais grave que o próprio criminoso. Ele é jogado lá [em um manicômio judicial] e não tem prazo para sair. Acaba institucionalizado, fica sem contato com a família, sem lugar para recebê-lo, fica lá cumprindo uma situação absolutamente surreal. Pode ficar preso ad eternum”, disse.
Segundo Keppler, a solução para os problemas em instituições psiquiátricas de custódia “não é apenas jurídica”, e deve incluir parcerias com as áreas de saúde e direitos humanos. “Temos que trazer para a cena esse problema que não tem visibilidade muito boa e é um problema sério, de saúde pública, de segurança pública”.
Um dos gargalos do sistema de custódia para doentes mentais é a implementação da Lei 10.216, da Reforma Psiquiátrica, que prevê a substituição da abordagem hospitalar por tratamento de base comunitária para os pacientes de saúde mental, inclusive para os que cumprem medida de segurança.
Agência Brasil
http://www.dgabc.com.br/News/5820868/cnj-inicia-mutirao-para-levantar-irregularidades-em-manicomios-judiciais.aspx
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
Conhecida como Cidade dos Loucos, Barbacena quer se reabilitar do passado
O histórico prédio do Centro Hospitalar de Psiquiatria de Barbacena, em Minas Gerais, ergue-se solitário sobre uma colina. É uma presença imponente, localizada na periferia da cidade, que permanece ali, insistindo em lembrar a população local um sombrio passado que não é possível apagar.
É uma história que começou em 1903, quando a cidade foi escolhida para receber o primeiro hospital psiquiátrico de Minas Gerais, mas continuou por décadas, quando milhares de pessoas foram internadas ali, fazendo com que o município passasse a ser conhecido como a Cidade dos Loucos.
As pessoas internadas sofriam de algum distúrbio mental ou, simplesmente, apresentavam um comportamento inaceitável para o padrão conservador da época, como homossexuais ou mães solteiras, que eram despejados em Barbacena, para serem isolados da sociedade.
Essas pessoas passaram grande parte da sua vida sem qualquer contato com o mundo, enjauladas como animais, submetidas a tratamentos desumanos, a condições sanitárias inadequadas e a todo tipo de tortura. Estima-se que 60 mil pessoas tenham morrido, vítimas das condições precárias da instituição, que chegou a ser comparada a um campo de concentração pelo psiquiatra italiano Franco Basaglia, em 1979.
- À medida que o Brasil foi se urbanizando, passou a ter uma dificuldade de lidar com seus loucos. A solução que existia, até então, era a reclusão. Barbacena ficou muito marcada porque ganhou uma instituição que tinha a pretensão de fazer isso em larga escala - conta Edson Brandão, que pesquisa a história da loucura na cidade.
- A princípio, isso funcionou de forma muito positiva, mas foi desandando ao longo do tempo e formando uma tragédia, porque, quanto mais gente chegava, menos condições o hospital tinha de dar a elas um tratamento digno - diz Brandão, que nasceu em Barbacena.
A história começou a mudar na década de 80, quando teve início no Brasil a luta antimanicomial. O movimento, idealizado por trabalhadores da área de saúde mental, previa o fim dos hospícios e a integração das pessoas com problemas mentais à sociedade. Aos poucos, Barbacena viu o cenário se transformar.
O hospital psiquiátrico continua lá. Mas não funciona mais como um hospício. Hoje, a unidade prioriza o atendimento ambulatorial. Há também uma pequena emergência, chamada de Serviço de Internação de Agudos, com 30 leitos, para internações de curta duração e recuperação de usuários de drogas.
- Tentamos evitar que a internação ultrapasse os 15 dias nesses leitos de agudos - conta a diretora interina do hospital, Mônica Chartuni.
Ainda há pessoas internadas. São 215 pacientes de longa permanência, ou seja, que estão há anos no hospital. Mas a internação é diferente daquela do passado: a maior parte das pessoas vive em enfermarias que parecem casas, no terreno do hospital, e o atendimento é feito de forma humanizada. Além disso, a proposta é que, aos poucos, elas sejam deslocadas para residências terapêuticas, isto é, casas comuns, localizadas no meio da cidade, que comportam de duas a oito pessoas.
- O Centro Hospitalar de Psiquiatria de Barbacena tem uma história de 100 anos em que chegou a abrigar 5 mil pacientes. Hoje ainda tem alguns pacientes de longa permanência que estão aguardando vagas nas residências terapêuticas. Só esperamos a abertura de vagas nessas residências [para dar alta a eles]. Agora, por exemplo, estamos preparando seis senhoras de idade avançada porque vai abrir uma nova residência terapêutica - afirma Mônica.
A mudança no paradigma de tratamento dos pacientes com problemas mentais nos últimos anos também levou a cidade a reavaliar a própria história e a relação com a loucura. Hoje, segundo Edson Brandão, Barbacena está disposta a refletir criticamente sobre a saúde mental.
- Uma parte da população aceita isso com muita naturalidade e até se orgulha porque temos uma história de superação para contar ao mundo. Não tivemos só o hospício com suas faces negativas, também tivemos, depois, todo o trabalho de grandes profissionais de saúde que conseguiram, em poucos anos, reverter essa situação. Hoje somos um exemplo de uma cidade que absorve essa população marginalizada de forma muito eficiente - afirma Brandão.
Segundo ele, a loucura e as tragédias que ocorreram no antigo hospício são um pedaço da história de Barbacena.
- Essa história tem que ser contada e recontada, com aquela velha máxima de que, se todos conhecerem, isso não será repetido - diz o pesquisador.
Agência Brasil
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/06/29/conhecida-como-cidade-dos-loucos-barbacena-quer-se-reabilitar-do-passado-917009326.asp
É uma história que começou em 1903, quando a cidade foi escolhida para receber o primeiro hospital psiquiátrico de Minas Gerais, mas continuou por décadas, quando milhares de pessoas foram internadas ali, fazendo com que o município passasse a ser conhecido como a Cidade dos Loucos.
As pessoas internadas sofriam de algum distúrbio mental ou, simplesmente, apresentavam um comportamento inaceitável para o padrão conservador da época, como homossexuais ou mães solteiras, que eram despejados em Barbacena, para serem isolados da sociedade.
Essas pessoas passaram grande parte da sua vida sem qualquer contato com o mundo, enjauladas como animais, submetidas a tratamentos desumanos, a condições sanitárias inadequadas e a todo tipo de tortura. Estima-se que 60 mil pessoas tenham morrido, vítimas das condições precárias da instituição, que chegou a ser comparada a um campo de concentração pelo psiquiatra italiano Franco Basaglia, em 1979.
- À medida que o Brasil foi se urbanizando, passou a ter uma dificuldade de lidar com seus loucos. A solução que existia, até então, era a reclusão. Barbacena ficou muito marcada porque ganhou uma instituição que tinha a pretensão de fazer isso em larga escala - conta Edson Brandão, que pesquisa a história da loucura na cidade.
- A princípio, isso funcionou de forma muito positiva, mas foi desandando ao longo do tempo e formando uma tragédia, porque, quanto mais gente chegava, menos condições o hospital tinha de dar a elas um tratamento digno - diz Brandão, que nasceu em Barbacena.
A história começou a mudar na década de 80, quando teve início no Brasil a luta antimanicomial. O movimento, idealizado por trabalhadores da área de saúde mental, previa o fim dos hospícios e a integração das pessoas com problemas mentais à sociedade. Aos poucos, Barbacena viu o cenário se transformar.
O hospital psiquiátrico continua lá. Mas não funciona mais como um hospício. Hoje, a unidade prioriza o atendimento ambulatorial. Há também uma pequena emergência, chamada de Serviço de Internação de Agudos, com 30 leitos, para internações de curta duração e recuperação de usuários de drogas.
- Tentamos evitar que a internação ultrapasse os 15 dias nesses leitos de agudos - conta a diretora interina do hospital, Mônica Chartuni.
Ainda há pessoas internadas. São 215 pacientes de longa permanência, ou seja, que estão há anos no hospital. Mas a internação é diferente daquela do passado: a maior parte das pessoas vive em enfermarias que parecem casas, no terreno do hospital, e o atendimento é feito de forma humanizada. Além disso, a proposta é que, aos poucos, elas sejam deslocadas para residências terapêuticas, isto é, casas comuns, localizadas no meio da cidade, que comportam de duas a oito pessoas.
- O Centro Hospitalar de Psiquiatria de Barbacena tem uma história de 100 anos em que chegou a abrigar 5 mil pacientes. Hoje ainda tem alguns pacientes de longa permanência que estão aguardando vagas nas residências terapêuticas. Só esperamos a abertura de vagas nessas residências [para dar alta a eles]. Agora, por exemplo, estamos preparando seis senhoras de idade avançada porque vai abrir uma nova residência terapêutica - afirma Mônica.
A mudança no paradigma de tratamento dos pacientes com problemas mentais nos últimos anos também levou a cidade a reavaliar a própria história e a relação com a loucura. Hoje, segundo Edson Brandão, Barbacena está disposta a refletir criticamente sobre a saúde mental.
- Uma parte da população aceita isso com muita naturalidade e até se orgulha porque temos uma história de superação para contar ao mundo. Não tivemos só o hospício com suas faces negativas, também tivemos, depois, todo o trabalho de grandes profissionais de saúde que conseguiram, em poucos anos, reverter essa situação. Hoje somos um exemplo de uma cidade que absorve essa população marginalizada de forma muito eficiente - afirma Brandão.
Segundo ele, a loucura e as tragédias que ocorreram no antigo hospício são um pedaço da história de Barbacena.
- Essa história tem que ser contada e recontada, com aquela velha máxima de que, se todos conhecerem, isso não será repetido - diz o pesquisador.
Agência Brasil
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/06/29/conhecida-como-cidade-dos-loucos-barbacena-quer-se-reabilitar-do-passado-917009326.asp
Ansiedade e depressão fazem pessoas ficarem dependentes de chocolate
O Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) convoca maiores de 18 anos que se consideram viciados em chocolate a participar de um estudo que pretende levantar as causas da compulsão. Serão dez encontros quinzenais no próprio instituto, localizado na região central de São Paulo, às segundas-feiras, das 10h às 11h30. Durante os encontros, os pesquisadores vão incentivar diálogos sobre o tema e oferecer chocolates aos participantes.
Apesar de o termo “chocólatra” ser usado popularmente por quem apenas gosta de chocolate, comer demais a guloseima pode ser sinal de compulsão ou mesmo um distúrbio alimentar que requer tratamento clínico e psiquiátrico. Isso porque o produto vira uma válvula de escape para pessoas com ansiedade ou depressão, que alteram os níveis de serotonina do cérebro, responsáveis pelas sensações de prazer.
Segundo o psiquiatra Arthur Kaufman, líder da pesquisa do Programa de Atendimento ao Obeso do Ipq, a pessoa pode ser considerada viciada em chocolate quando come o doce todos os dias, em bastante quantidade e em um curto espaço de tempo. A vontade incontrolável de ingerir a guloseima é característica comum à compulsão alimentar.
- Um chocólatra é aquela pessoa que come de 300g a 500g de chocolate por dia, mas tem gente que chega a comer 1kg.
Outro fator comum ao chocólatra é usar o doce para aliviar momentos de tensão, explica Kaufman.
- O chocolate libera um neurotransmissor chamado endorfina, o mesmo que é liberado quando se faz muitas horas de academia, que dá sensação de prazer, porque ativa a liberação da serotonina, responsável pelo humor. Quem come chocolate tem melhora imediata do humor.
A economista Carolina de Oliveira, de 25 anos, é chocólatra assumida. Funcionária de uma grande empresa de telecomunicações, sua carga de trabalho diário costuma ser intensa.
- Quando eu não estou estressada como uns quatro ou cinco chocolates. Mas se eu estiver, é mais de dez.
Chego a perder a conta.
A predileção de Carolina pelo doce chega afetar outras refeições. Ela disse que gosta de trocar o almoço por uma barra. Tanto que em um antigo trabalho chegou a cultivar uma gaveta repleta de chocolates em sua mesa de trabalho. Questionada se se considera viciada, a economista não titubeou.
- Sou muito chocólatra. Eu entrei de dieta e consegui ficar sem chocolate por no máximo sete dias e meio.
Não ligo de não comer comida, mas não dá para ficar sem chocolate.
A troca de alimentos por chocolate é outro fator comum entre os chocólatras, de acordo com o endocrinologista Leila Maria Batista de Araújo, vice-presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). Isso porque, segundo ela, o vício em chocolate já sinaliza que a pessoa tem uma alimentação desregrada.
- Não deixa de ser um distúrbio alimentar. As pessoas se privam de uma alimentação adequada e, para não se frustrar, tentam comer o chocolate.
Neste grupo, a médica inclui até as celebridades que, mesmo apresentando belos corpos, dizem abusar da guloseima.
- O indivíduo que faz dietas exageradas se priva de coisas importantes, o que gera uma desregulação na operação do metabolismo, alterando os níveis de serotonina. E isso faz ela querer comer muito doce, porque abe que vai ficar mais calma.
Tratamento é feito com moderador de apetite ou antidepressivos
Se for comprovada a compulsão pelo chocolate, o tratamento deve ser realizado como o de qualquer outro distúrbio alimentar, com medicação que limite a vontade de comer descontroladamente. Segundo a endocrinologista da Abeso, são indicados remédios a base de sibutramina (moderador de apetite) ou antidepressivos como a fluoxetina.
- Se a pessoa é obesa, damos a sibutramina para ela perder peso. Se sofre de transtorno de ansiedade ou é depressiva, damos a fluoxetina que vai tentar normalizar os níveis de serotonina.
Junto aos medicamentos, o ideal é receber também orientação psicológica ou psiquiátrica. Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a psicoterapia é importante porque age na parte emocional, ajudando a pessoa a reconhecer seus sentimentos que levam à compulsão.
- A terapia vai ajudá-la a identificar os problemas existentes que podem influenciar na mudança do comportamento.
Autor: R7.COM Fonte: O NORTÃO
http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=34781
Apesar de o termo “chocólatra” ser usado popularmente por quem apenas gosta de chocolate, comer demais a guloseima pode ser sinal de compulsão ou mesmo um distúrbio alimentar que requer tratamento clínico e psiquiátrico. Isso porque o produto vira uma válvula de escape para pessoas com ansiedade ou depressão, que alteram os níveis de serotonina do cérebro, responsáveis pelas sensações de prazer.
Segundo o psiquiatra Arthur Kaufman, líder da pesquisa do Programa de Atendimento ao Obeso do Ipq, a pessoa pode ser considerada viciada em chocolate quando come o doce todos os dias, em bastante quantidade e em um curto espaço de tempo. A vontade incontrolável de ingerir a guloseima é característica comum à compulsão alimentar.
- Um chocólatra é aquela pessoa que come de 300g a 500g de chocolate por dia, mas tem gente que chega a comer 1kg.
Outro fator comum ao chocólatra é usar o doce para aliviar momentos de tensão, explica Kaufman.
- O chocolate libera um neurotransmissor chamado endorfina, o mesmo que é liberado quando se faz muitas horas de academia, que dá sensação de prazer, porque ativa a liberação da serotonina, responsável pelo humor. Quem come chocolate tem melhora imediata do humor.
A economista Carolina de Oliveira, de 25 anos, é chocólatra assumida. Funcionária de uma grande empresa de telecomunicações, sua carga de trabalho diário costuma ser intensa.
- Quando eu não estou estressada como uns quatro ou cinco chocolates. Mas se eu estiver, é mais de dez.
Chego a perder a conta.
A predileção de Carolina pelo doce chega afetar outras refeições. Ela disse que gosta de trocar o almoço por uma barra. Tanto que em um antigo trabalho chegou a cultivar uma gaveta repleta de chocolates em sua mesa de trabalho. Questionada se se considera viciada, a economista não titubeou.
- Sou muito chocólatra. Eu entrei de dieta e consegui ficar sem chocolate por no máximo sete dias e meio.
Não ligo de não comer comida, mas não dá para ficar sem chocolate.
A troca de alimentos por chocolate é outro fator comum entre os chocólatras, de acordo com o endocrinologista Leila Maria Batista de Araújo, vice-presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). Isso porque, segundo ela, o vício em chocolate já sinaliza que a pessoa tem uma alimentação desregrada.
- Não deixa de ser um distúrbio alimentar. As pessoas se privam de uma alimentação adequada e, para não se frustrar, tentam comer o chocolate.
Neste grupo, a médica inclui até as celebridades que, mesmo apresentando belos corpos, dizem abusar da guloseima.
- O indivíduo que faz dietas exageradas se priva de coisas importantes, o que gera uma desregulação na operação do metabolismo, alterando os níveis de serotonina. E isso faz ela querer comer muito doce, porque abe que vai ficar mais calma.
Tratamento é feito com moderador de apetite ou antidepressivos
Se for comprovada a compulsão pelo chocolate, o tratamento deve ser realizado como o de qualquer outro distúrbio alimentar, com medicação que limite a vontade de comer descontroladamente. Segundo a endocrinologista da Abeso, são indicados remédios a base de sibutramina (moderador de apetite) ou antidepressivos como a fluoxetina.
- Se a pessoa é obesa, damos a sibutramina para ela perder peso. Se sofre de transtorno de ansiedade ou é depressiva, damos a fluoxetina que vai tentar normalizar os níveis de serotonina.
Junto aos medicamentos, o ideal é receber também orientação psicológica ou psiquiátrica. Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a psicoterapia é importante porque age na parte emocional, ajudando a pessoa a reconhecer seus sentimentos que levam à compulsão.
- A terapia vai ajudá-la a identificar os problemas existentes que podem influenciar na mudança do comportamento.
Autor: R7.COM Fonte: O NORTÃO
http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=34781
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